Segundo noturno
Estou rendida
de medo
diante da mesma sombra
que te feriu
sem remédio
no teu último gesto.
Apesar de amordaçada
pelo susto
pelo sangue,
há em mim
um perdão...
(que não consigo dizer)
Mas que arde
mas que brilha
e me salva...
de tudo.
3 Comments:
Escrever salva.
E a tua sensibilidade me salva...
Beijo enorme!
A gente precisa conversar. Tanta coisa aconteceu (de ambos os lados) e que precisa ser esmiuçado. O que me pareceu ser o cerne desse poema é um exemplo.
Beto
Flávia
Poemas de sensibilidade aguda que voê sempre teve. A escrita é caminho, cristal puro.
bjos
antonio paulo
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