terça-feira, outubro 19, 2010

Segundo noturno

Estou rendida

de medo

diante da mesma sombra

que te feriu

sem remédio

no teu último gesto.


Apesar de amordaçada

pelo susto

pelo sangue,

há em mim

um perdão...

(que não consigo dizer)


Mas que arde

mas que brilha

e me salva...

de tudo.

3 Comments:

At 9:46 AM, Anonymous Babi said...

Escrever salva.
E a tua sensibilidade me salva...

Beijo enorme!

 
At 2:48 PM, Anonymous Anônimo said...

A gente precisa conversar. Tanta coisa aconteceu (de ambos os lados) e que precisa ser esmiuçado. O que me pareceu ser o cerne desse poema é um exemplo.

Beto

 
At 9:02 PM, Anonymous antonio rezende said...

Flávia

Poemas de sensibilidade aguda que voê sempre teve. A escrita é caminho, cristal puro.
bjos
antonio paulo

 

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