Consolo - para Angélica
Nem sei direito o que dizer...
Ficaram tão difíceis todas as palavras…
Eu mesma estou tão triste…
As coisas triunfam
As guerras continuam
A mão que suplica do poço carrega uma arma?
O medo vence…
Os muros nascem
dos nossos defeitos.
Mas o amor se esgueira
Me compadeço
daquela mulher com seu cachorro
que não pergunta;
daquele homem com sua criança
que recomeça;
daquela flor com seu perfume
que se entrega;
daquela aurora com seu ganho
que amanhece.
Sossega…
Viver é assim:
perder, perder, perder…
E, enfim, ganhar
minúsculas purpurinas:
o fato de estarmos juntos
tentando acertar
lembra amar
que tudo explica!
2 Comments:
Flávia, querida!!!
estou superfeliz de estar, enfim, lendo seu blog tão esperado!
Para quem ler isto aqui, Flávia é daquelas pessoas que escrevem lindamente! e tão bem quanto escreve, ela fala! é lindo e gostoso vê-la falar, pois ela encanta a gente com sua fala meio pela metade, deixando que o outro quase que adivinhe o resto… ela fala e escreve começando a Trança e, com seu jeito perspicaz, doce, manso e misterioso, incentiva o interlocutor a falar também. E assim, ela vai tecendo Tranças e fazendo a vida mais bonita!!!
É uma loucuuuura!!!, como diria sua irmã, Débora, que será a próxima a publicar um blog, pois também escreve maravilhas!!! (vou aguardar)
Beijos, querida e parabéns. Vou recomendar seu blog a pessoas especiais!!!
Oi Flavinha,
Tudo bem com você?!!
Acho que não comentei com você, mas nestes últimos dias, fiz do seu blog minha leitura de final de tarde! Sabe quando chega aquela hora do seu trabalho que você fica meio esgotada, que sua cabeça já não processa muita coisa. Bem, quando chega esta hora, faço uma paradinha; ler o seu blog tem sido meu momento de descanso J!
Os seus textos, mesmo com toda a profundidade, são de uma beleza que enchem o espírito e o coração. Acaba que re-carrego as baterias e me encho de inspiração para recomeçar uma outra atividade!
Há vários meses atrás você me enviou um poema por e-mail chamado “consolo”. Gostei tanto desse poema que até copiei ele na primeira página do meu caderno de trabalho de 2006. Um dia, lá na Holanda, estávamos fazendo o planejamento de uma atividade e achei que o seu poema caía sob medida para aquele momento. Pense que foi um sufoco para traduzir ele para os meus amigos. Acho que funcionou, pelo menos na mensagem essencial que ele traz!
Bem, o fato é que ainda não tinha visto ele no seu blog e agora que o achei vi que ele está dedicado a uma Angélica. Essa Angélica sou eu ou outra pessoa? Se for outra pessoa tudo bem... mas se for eu acho que vai ser uma felicidade grande J!
Tomara que você continue a nos presentear com suas reflexões e sentimentos tão bem expressos em palavras!
Beijos com carinho,
Angélica Rocha
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