quarta-feira, outubro 27, 2010

Décimo noturno

Eu lembro

teu rosto

sem este véu

escuro.


Ainda crianças,

ele já se adivinhava.


Testemunhei

tua luta

para tirá-lo.


Agora

antevejo

teu rosto

aberto,

livre dessas sombras...

1 Comments:

At 9:50 PM, Anonymous Anônimo said...

Oi Flavinha,

tristes poemas, belos poemas...

pessoas especiais como você absorvem a dor e a transformam em beleza e sabedoria para os que estão próximos.

Não sei o que você viveu, mas admiro a sua coragem em enfrentar a realidade desta maneira!

Um forte abraço com carinho,

Angelica

 

Postar um comentário

<< Home