Décimo noturno
Eu lembro
teu rosto
sem este véu
escuro.
Ainda crianças,
ele já se adivinhava.
Testemunhei
tua luta
para tirá-lo.
Agora
antevejo
teu rosto
aberto,
livre dessas sombras...
O nome “trança” me veio, ficou na minha cabeça e impediu outro de chegar, talvez por acreditar que cada um de nós é uma trança de gente...
1 Comments:
Oi Flavinha,
tristes poemas, belos poemas...
pessoas especiais como você absorvem a dor e a transformam em beleza e sabedoria para os que estão próximos.
Não sei o que você viveu, mas admiro a sua coragem em enfrentar a realidade desta maneira!
Um forte abraço com carinho,
Angelica
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