Estranha partilha - para Alberto
Irmão: propósito
invisível...
Nós o temos
antes de vê-lo
e ainda
que parta;
é meu, mesmo que
não queira.
Aprendemos
com ele
a dor das coisas
repartidas:
útero,
linfa do afeto,
nada é meu
sozinho,
tudo tem
o selo
da partilha
obrigatória.
Essa viagem
difícil
através do sangue
e do tempo
modela,
se exitosa,
o derradeiro lar:
eis que é
raro possível
nascer no irmão
nosso último abrigo,
sobrante do esforço
e da jazida
do perdão.
1 Comments:
<3
Postar um comentário
<< Home