sábado, outubro 12, 2013

De novo

Meu suspendido desejo
pertence à seiva da vida.
Sem ele
nada sou,
além de vestígio
que se some,
tangido pelo vento.
Como ele, delicado,
funda o que sou,
costumo
escondê-lo
com cuidado
entre palavras.
E só quem tem
gosto por elas
pode conhecer
a que sabe.

8 Comments:

At 9:28 PM, Blogger Luiselza Pinto said...

Das primeiras coisas que pensei, em suas palavras, foi como associamos lugares às horas, espaços ao tempo... Eis aí uma excelente representação das tranças que o Universo trança. :)

 
At 9:24 PM, Anonymous Anônimo said...

Amo tudo o que você escreve! Saudade!
Roberta Soares.

 
At 9:26 PM, Anonymous Anônimo said...

Eu amo o que você escreve. Escreve com a alma! E atinge nossos corações.
Paula Maia.

 
At 9:28 PM, Anonymous Anônimo said...

BELÍSSIMO POEMA !!Parabéns, Flavinha. Ednaldo Ernesto.

 
At 9:32 PM, Anonymous Anônimo said...

Todo Flávia Suassuna, alma e corpo. Lindo. Taciana Valença.

 
At 9:33 PM, Anonymous Anônimo said...

Profundo!!! Margareth Zimmerle

 
At 9:34 PM, Anonymous Anônimo said...

Flavinha chega na alma. Adoro. Lindo. Vera Nóbrega

 
At 9:35 PM, Anonymous Anônimo said...

Mais de 100 pessoas curtiram este poema no Facebook. Que bom!!
Flávia.

 

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