De novo
Meu suspendido desejo
pertence à seiva da vida.
pertence à seiva da vida.
Sem ele
nada sou,
além de vestígio
que se some,
tangido pelo vento.
nada sou,
além de vestígio
que se some,
tangido pelo vento.
Como ele, delicado,
funda o que sou,
costumo
escondê-lo
com cuidado
entre palavras.
funda o que sou,
costumo
escondê-lo
com cuidado
entre palavras.
E só quem tem
gosto por elas
pode conhecer
a que sabe.
gosto por elas
pode conhecer
a que sabe.
8 Comments:
Das primeiras coisas que pensei, em suas palavras, foi como associamos lugares às horas, espaços ao tempo... Eis aí uma excelente representação das tranças que o Universo trança. :)
Amo tudo o que você escreve! Saudade!
Roberta Soares.
Eu amo o que você escreve. Escreve com a alma! E atinge nossos corações.
Paula Maia.
BELÍSSIMO POEMA !!Parabéns, Flavinha. Ednaldo Ernesto.
Todo Flávia Suassuna, alma e corpo. Lindo. Taciana Valença.
Profundo!!! Margareth Zimmerle
Flavinha chega na alma. Adoro. Lindo. Vera Nóbrega
Mais de 100 pessoas curtiram este poema no Facebook. Que bom!!
Flávia.
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