sexta-feira, novembro 12, 2010

Vigésimo quarto noturno

Isso que parece

uma casa subterrânea

é apenas

uma hora indecisa.


Uma vida

são passos

para outro mapa invisível,

regaço

cuja forma

já sabes desenhar.

6 Comments:

At 11:20 PM, Anonymous Anônimo said...

Oi, td bem senhora poetisa? Parabéns pelos Noturnos, vc é tem uma alma muito sensível, lindos seus poemas! Vc viu os comentários dos meus alunos no seu blog, lá no Quinze?
Td de bom!

 
At 12:47 PM, Anonymous Anônimo said...

Que bom, tb estou feliz com eles, pois não obriguei nem dei nota pela leitura, só indiquei depois de um debate sobre a indústria da seca no nordeste! Teremos outros momentos, com certeza! Um abração,obrigada a vc por nos presentear com o que comenta e compõe!!!!!!!
Consuêlo (fui eu no comentário anterior).

 
At 3:09 PM, Blogger Beatriz Barros Braga said...

"Isso que parece
uma casa subterrânea
é apenas
uma hora indecisa." Que lindo é a arte de tornar poético situações usuais. Beijos

 
At 10:27 PM, Blogger Mariana Ban said...

Quanto mais eu lhe leio, mais apaixonada pela forma como você escreve eu fico. Lindo. Lindo. Inquietante e lindo.

 
At 7:55 PM, Anonymous Anônimo said...

Minha amiga mais que amiga,
a que minha vida conforta
e mesmo de longe ilumina e abriga,
- que versos mais imensos
da dor mais dor nascidos,
sumo de separação,
cujo dilacerar não há quem meça
- mas com que tudo, tudo, neste mundo começa.

Peixe fora dágua,
Peixe cavando outro mundo
Para lá do mar aberto da mágoa,
No luminoso e profundo
- da palavra.

Beijo meu e gratidão pela beleza. Genésio Fernandes

 
At 7:17 PM, Anonymous Anônimo said...

Que olhos lindos! Como eu queria tê-los percebido antes...
Sentirei muito a sua falta. Já sinto.
Uma aluna.

 

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