Vigésimo quarto noturno
Isso que parece
uma casa subterrânea
é apenas
uma hora indecisa.
Uma vida
são passos
para outro mapa invisível,
regaço
cuja forma
já sabes desenhar.
O nome “trança” me veio, ficou na minha cabeça e impediu outro de chegar, talvez por acreditar que cada um de nós é uma trança de gente...
6 Comments:
Oi, td bem senhora poetisa? Parabéns pelos Noturnos, vc é tem uma alma muito sensível, lindos seus poemas! Vc viu os comentários dos meus alunos no seu blog, lá no Quinze?
Td de bom!
Que bom, tb estou feliz com eles, pois não obriguei nem dei nota pela leitura, só indiquei depois de um debate sobre a indústria da seca no nordeste! Teremos outros momentos, com certeza! Um abração,obrigada a vc por nos presentear com o que comenta e compõe!!!!!!!
Consuêlo (fui eu no comentário anterior).
"Isso que parece
uma casa subterrânea
é apenas
uma hora indecisa." Que lindo é a arte de tornar poético situações usuais. Beijos
Quanto mais eu lhe leio, mais apaixonada pela forma como você escreve eu fico. Lindo. Lindo. Inquietante e lindo.
Minha amiga mais que amiga,
a que minha vida conforta
e mesmo de longe ilumina e abriga,
- que versos mais imensos
da dor mais dor nascidos,
sumo de separação,
cujo dilacerar não há quem meça
- mas com que tudo, tudo, neste mundo começa.
Peixe fora dágua,
Peixe cavando outro mundo
Para lá do mar aberto da mágoa,
No luminoso e profundo
- da palavra.
Beijo meu e gratidão pela beleza. Genésio Fernandes
Que olhos lindos! Como eu queria tê-los percebido antes...
Sentirei muito a sua falta. Já sinto.
Uma aluna.
Postar um comentário
<< Home