OUTRO TEMPO (para Ítalo Almeida)
Se deixarmos,
tudo se vai
sem palavras.
Na teia
desse perigo,
acumulam-se
ausências
e solidões:
seremos
prisioneiros
de casas sem saída;
saberemos
que a vida
é cheia de
coisas esperadas
e perdidas.
Se não nos
rendermos,
tudo será
herança:
seguiremos
próximos
uns dos outros,
guiados
e não subjugados
pelo passado.
2 Comments:
que poema mais lindo, Flavinha!
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