quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Meia espera

Estou exausta
de minha esperança.

Mesmo assim,
posso continuar
esperando,
como sempre.

Mas o que quero
mesmo
é aderir
ao presente
sem saudade
nem expectativa.

4 Comments:

At 6:30 PM, Blogger Helio said...

Texto maravilhoso, Flávia!

Abraço,

Helio

 
At 8:58 PM, Blogger Débora Andrade said...

Bravíssimo!
Quem dera, eu pudesse me vestir de hoje. Sem saudades ou expectativas. Sem prisão ao passado, sem prisão ao futuro, livre.

Beijo grande, poetisa linda!

 
At 9:19 AM, Anonymous Anônimo said...

Minha amiga Penélope:
Ninguem pode viver sem saudades. E no bojo das expectativas da vida, tem aquilo que Geraldino Brasil chamava de "O Bem Súbito"! A sua poesia é um desses "bens".

Luis Manoel Siqueira

 
At 8:34 PM, Blogger A•M said...

Que mal há no hoje quenós mesmos não troussemos do passado? E que bem há também? Vale lembrar das grandezas que construimos e das derrotas. Crescemos nos momentos de fraqueza.

Arthur Moura V. de Carvalho.

 

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