Trança e Coque
Primeiro fio
Em 2000, meu filho do meio teve uma doença grave e esteve muito tempo naquele limbo estranho entre a vida e a morte.
Não sei direito como falar, nem como sobrevivemos e vivemos com as seqüelas desse tempo bruto. Sei que meus outros dois filhos, nesse período, continuaram caminhando como puderam: um prestou vestibular e passou, o outro fez primeira comunhão.
No dia desse evento, dilacerada, deixei meu filho quase morto sob a tutela de duas amigas queridas no hospital e, tentando apoiar outro filho, mesmo sem poder, presenciei a cerimônia, oficializada por Frei Aloísio.
Suas palavras, sem ele saber, foram calmaria na tempestade que eu atravessava e sua pessoa ficou no meu coração feito uma tatuagem.
Segundo fio
Ensino Literatura num curso de matérias isoladas para o vestibular onde estudaram Fellipe, Izabel e João Neto, amigos de Pedro. Hoje todos eles estudam Jornalismo na UFPE, são alunos de Yvana Fechini e montaram juntos o projeto da Biblioteca Popular do Coque.
Talvez porque amo narrativas, livros e pessoas, fui lembrada quando pensaram no fato de que é preciso ensinar as pessoas do Coque a serem leitores dos livros da biblioteca por nascer.
Terceiro fio
Frei Aloísio financiou o aluguel do local onde a biblioteca foi instalada, e o BNB, o projeto. Algumas escolas doaram livros, e Betânia, um dos braços do Frei, aos poucos, os vai arrumando.
Quarto fio
Meu patrão “adotou” as obras assistenciais de Frei Aloísio que, de vez em quando, passou a não só nos ajudar com palestras, como a nos encaminhar adolescentes pobres os quais, por seu turno, precisam ser ajudados.
Por intermédio dele, Rodrigo aportou na minha vida e no meu coração e passou no vestibular de Engenharia Mecânica da UPE. Começa agora em agosto.
Rodrigo é um menino fundamental no mundo ou no Coque (é só uma questão de se considerar a parte ou o todo da mesma coisa). Junto com outros que imagino serem, como ele, lutadores e guerreiros, “construíram” o MABI (Movimento Arrebentando Barreiras Invisíveis) que, como o nome diz na cara, é uma associação de moradores do lugar os quais, em conjunto, tentam suplantar as dificuldades imagináveis e inimagináveis que devem existir nas suas vidas.
Quinto fio
Eu e minha irmã Débora, famosa diretora do Departamento de Digitação e Marketing deste blog (sempre gosto de dizer que, sem ela, ele não existiria), há dois anos, resolvemos estudar Filosofia e, no curso, encontramos muitas pessoas raras. Rosário, em especial, que começou a botar na minha cabeça a possibilidade de abrir um blog. O resultado dessa “peitica” vocês já sabem.
Pois bem: quando este espaço ainda era uma idéia na sua cabeça e na minha, ela me indica uma “página linda, tão linda, que poderia servir de ponto de partida, de chegada, de referência, de reflexão...”. Era o “Estuário”, de Samarone.
Samarone já estava na minha vida sem eu saber, de vários modos transitivos indiretos: minha irmã Magda envolveu-se num acidente com ele; minha irmã Débora foi ao lançamento malogrado de seu livro, levou-lhe um livro de sua própria autoria e, por conta dele, chegou a dar uma aula aos alunos da Kabum!; e minha secretária, que mora no Poço, me falava muito de “Seu Marone”, um anjo de lá que arrumava um jeito de ajudar todo mundo.
No sábado passado, quando a pedido de meus ex-alunos fui ao Coque para a inauguração da Biblioteca Popular, essa trança de gente estava toda lá.
De acordo com a desorganização do evento, eu tinha que falar sobre a importância da leitura e dos livros, mas, agarrada à mão de Rodrigo, defronte de Frei Aloísio e de Samarone, eu não disse nada que se aproveitasse, porque fui assaltada por uma emoção tão funda, que não consegui encadear minhas idéias logicamente, o que, mesmo em situações normais, não é meu forte.
Quando Frei Aloísio falou, minha tatuagem começou a arder e aí ele deu a idéia de as pessoas cantarem a “Oração de São Francisco”, enquanto ele dava uma espécie de bênção com uma água que se misturou às minhas lágrimas.
Comecei a me lembrar de minha mãe, que adorava essa música e que já não está conosco há mais de vinte anos.
Quando acabou tudo, já me arrumando para sair, que aquilo estava demais e era preciso fugir para ficar viva, chega uma menina:
− Flávia, é que no vaivém de livros que chegam, que arrumo, que catalogo, achei isso dentro e queria te dar...
Era a carteira de identidade de minha mãe.
Tudo isso confirmou minha classificação em primeiríssimo lugar na categoria “Histórias Fabulosas” de minha família, e estou orgulhosíssima!
É claro que podemos contar essa história dizendo que o Recife é pequeno e que coincidências acontecem. Mas ia ser muito difícil fazê-lo, pois o Recife é uma cidade muito, muito grande; seu coração e sua periferia são feridos por muita, muita pobreza; e tudo isso, na maioria das vezes, resulta em muita, muita violência.
O encontro de sábado, numa cidade de tantos desencontros, é um milagre bonito, orquestrado pelas mais ininteligíveis circunstâncias ou, talvez, pelo Maestro que nos deu a vida e sua tarefa difícil.
Em 2000, meu filho do meio teve uma doença grave e esteve muito tempo naquele limbo estranho entre a vida e a morte.
Não sei direito como falar, nem como sobrevivemos e vivemos com as seqüelas desse tempo bruto. Sei que meus outros dois filhos, nesse período, continuaram caminhando como puderam: um prestou vestibular e passou, o outro fez primeira comunhão.
No dia desse evento, dilacerada, deixei meu filho quase morto sob a tutela de duas amigas queridas no hospital e, tentando apoiar outro filho, mesmo sem poder, presenciei a cerimônia, oficializada por Frei Aloísio.
Suas palavras, sem ele saber, foram calmaria na tempestade que eu atravessava e sua pessoa ficou no meu coração feito uma tatuagem.
Segundo fio
Ensino Literatura num curso de matérias isoladas para o vestibular onde estudaram Fellipe, Izabel e João Neto, amigos de Pedro. Hoje todos eles estudam Jornalismo na UFPE, são alunos de Yvana Fechini e montaram juntos o projeto da Biblioteca Popular do Coque.
Talvez porque amo narrativas, livros e pessoas, fui lembrada quando pensaram no fato de que é preciso ensinar as pessoas do Coque a serem leitores dos livros da biblioteca por nascer.
Terceiro fio
Frei Aloísio financiou o aluguel do local onde a biblioteca foi instalada, e o BNB, o projeto. Algumas escolas doaram livros, e Betânia, um dos braços do Frei, aos poucos, os vai arrumando.
Quarto fio
Meu patrão “adotou” as obras assistenciais de Frei Aloísio que, de vez em quando, passou a não só nos ajudar com palestras, como a nos encaminhar adolescentes pobres os quais, por seu turno, precisam ser ajudados.
Por intermédio dele, Rodrigo aportou na minha vida e no meu coração e passou no vestibular de Engenharia Mecânica da UPE. Começa agora em agosto.
Rodrigo é um menino fundamental no mundo ou no Coque (é só uma questão de se considerar a parte ou o todo da mesma coisa). Junto com outros que imagino serem, como ele, lutadores e guerreiros, “construíram” o MABI (Movimento Arrebentando Barreiras Invisíveis) que, como o nome diz na cara, é uma associação de moradores do lugar os quais, em conjunto, tentam suplantar as dificuldades imagináveis e inimagináveis que devem existir nas suas vidas.
Quinto fio
Eu e minha irmã Débora, famosa diretora do Departamento de Digitação e Marketing deste blog (sempre gosto de dizer que, sem ela, ele não existiria), há dois anos, resolvemos estudar Filosofia e, no curso, encontramos muitas pessoas raras. Rosário, em especial, que começou a botar na minha cabeça a possibilidade de abrir um blog. O resultado dessa “peitica” vocês já sabem.
Pois bem: quando este espaço ainda era uma idéia na sua cabeça e na minha, ela me indica uma “página linda, tão linda, que poderia servir de ponto de partida, de chegada, de referência, de reflexão...”. Era o “Estuário”, de Samarone.
Samarone já estava na minha vida sem eu saber, de vários modos transitivos indiretos: minha irmã Magda envolveu-se num acidente com ele; minha irmã Débora foi ao lançamento malogrado de seu livro, levou-lhe um livro de sua própria autoria e, por conta dele, chegou a dar uma aula aos alunos da Kabum!; e minha secretária, que mora no Poço, me falava muito de “Seu Marone”, um anjo de lá que arrumava um jeito de ajudar todo mundo.
No sábado passado, quando a pedido de meus ex-alunos fui ao Coque para a inauguração da Biblioteca Popular, essa trança de gente estava toda lá.
De acordo com a desorganização do evento, eu tinha que falar sobre a importância da leitura e dos livros, mas, agarrada à mão de Rodrigo, defronte de Frei Aloísio e de Samarone, eu não disse nada que se aproveitasse, porque fui assaltada por uma emoção tão funda, que não consegui encadear minhas idéias logicamente, o que, mesmo em situações normais, não é meu forte.
Quando Frei Aloísio falou, minha tatuagem começou a arder e aí ele deu a idéia de as pessoas cantarem a “Oração de São Francisco”, enquanto ele dava uma espécie de bênção com uma água que se misturou às minhas lágrimas.
Comecei a me lembrar de minha mãe, que adorava essa música e que já não está conosco há mais de vinte anos.
Quando acabou tudo, já me arrumando para sair, que aquilo estava demais e era preciso fugir para ficar viva, chega uma menina:
− Flávia, é que no vaivém de livros que chegam, que arrumo, que catalogo, achei isso dentro e queria te dar...
Era a carteira de identidade de minha mãe.
Tudo isso confirmou minha classificação em primeiríssimo lugar na categoria “Histórias Fabulosas” de minha família, e estou orgulhosíssima!
É claro que podemos contar essa história dizendo que o Recife é pequeno e que coincidências acontecem. Mas ia ser muito difícil fazê-lo, pois o Recife é uma cidade muito, muito grande; seu coração e sua periferia são feridos por muita, muita pobreza; e tudo isso, na maioria das vezes, resulta em muita, muita violência.
O encontro de sábado, numa cidade de tantos desencontros, é um milagre bonito, orquestrado pelas mais ininteligíveis circunstâncias ou, talvez, pelo Maestro que nos deu a vida e sua tarefa difícil.
37 Comments:
Eita, Flávia, que coisa linda essas tranças.
Na oração de São Francisco, senti também uma emoçao grande e funda. Acho que aquela casinha é uma semente poderosa.
Um beijo,
Samarone
faço homenagens a uma trança tão linda, amarrada com os corações da gente e acho que a trança pega na direita e pega nas esquerdas, no sul e nos nortes, que a trança é ela mesma uma rosa dos ventos do ser e do humano.
Vou vestir uma cor de anil em tua homenagem, tia flávia. E alinhar uma flor linda no peito. Vou passear pelo mundo para lembrar todo mundo da beleza trançada.
um beijo de gratidão,
jão
Ler as tuas emoções me fez relembrar as minhas e ficar mais uma feliz por tudo o que vem acontecendo nesses seis meses e culminou em sábado. Foi tudo muito além de qualquer expectativa nossa, Flávia. Tudo o que eu posso fazer é te agradecer profundamente por toda a ajuda que você nos vem dado e dizer que você deixou marcas fundas nas paredes daquela casinha e em cada um que te ouviu. :)
Muito obrigada!
bel
Parabéns Flávia!
Que coisa mais linda!
Acho que o fato de você ter sido escolhida para essa tarefa não foi mero acaso hem?!
Impressionante como os fios se unem, as tranças se formam... as coisas se arrumam!
Acho que você é um desses fios longos, que se metem a se juntar com vários outros fios fazendo as mais diversas tranças, com as mais diversas pessoas. Marcante mesmo!
Realmente Flavia, o nome do blog veio bem a calhar mostra o quanto da forca, fragilidade e solidariedade nos precisamos!
Bom saber que você também esta envolvida com mais essa idéia!
(Pretensiosamente) ofereço todo o meu apoio à Biblioteca Popular.
Beijos...
Leonardo B. B. Siqueira
VIVA A VIDA!
É assim: por mais que as mechas se entrancem das mais variadas formas, no final amarramos tudo, juntamos tudo, e só deixamos alguns fios de fora.
E a vida é assim mesmo ... como uma Trança, como você mesma observa. Não podemos prever, não existe um caminho... são várias paisagens que montam o quadro, são várias cores... O que vivemos são as mechas que compõe a Trança e você tem uma sensibilidade incrível para saber que aquilo que aparece não apenas aparece, como contribui também... tem um sabor, um perfume, uma cor que faz parte da mistura.
Esse episódio foi realmente pitoresco e a ligação que você conseguiu compor foi fantástica...
É... o que eu tento fazer, erroneamente, é criar e pensar os fatos previamente para que no futuro tenham ligações perfeitas como essas, e assim, possa completar minha Trança, uma daquelas Raiz, e não esquecer algumas mechas fundamentais ... Coitada, acha que pode ir pontilhando a pintura e depois ligando os pontos e pintando os espaços... tsc tsc tsc!
Muito bom Querida Prãe!
Nem sempre compreendemos, a princípio, o porquê do aparecimento de certas pessoas em nossas vidas.
Porém, cedo ou tarde o Criador nos faz perceber a razão do cruzamento dos nossos caminhos, e aprendemos que tudo tem uma razão de ser e nada acontece por acaso.
Suas reflexões têm tido um impacto extremamente grande sobre mim este ano. Às vezes, sem sabermos, as coisas que dizemos significam mais para alguém do que imaginamos.
Grande beijo =)
Meu Deus... Continuo achando muito grandes esses teus textos. =D
Mas parece que a gente só consegue colocar para fora os sentimentos assim, né, Flávia?! O texto às vezes perde a essência se a gente encurta demais.
Adoro teus textos!
Fique na paz de Cristo, minha amada!!!
Ah, mas eu acabei não comentando sobre essa sua narrativa.
Sinceramente, deu algumas risadas quando li. É que acabei lembrando de algumas coisas que acontecem com a gente e parecem mentira... São tantas "coincidências" na vida, não é? E a gente é invadido por sensações estranhas, um misto de surpresa e medo... Não sei se isso acontece com você, mas comigo...
São essas coisas que tornam a vida tão bela...
Um abraço forte, minha querida!
Deus te abençoe!
O projeto dos meninos é lindo, e dá um animo na vida de quem escuta, pois, com tantas notícias ruins no Brasil, mostra que nossa juventude pode ter idéias ótimas, que visam ao bem do próximo.
E a história da identidade da tua mãe é muito louca. :)
beijo!
Querida meia-mãe, Estou comentando só porque tu adoras um comentário. E também porque estais viciada. E também porque tu deves ter achado que era um comentário novo e só era eu de novo...
E também porque eu estou com internet em Aldeia e Casa Forte não está... haha!
Ah, para não ser tão inútil ... A identidade realmente é linda! Está novinha! Adorei ter visto e compartilhado essa felicidade!
Belo texto mais uma vez..
Flávia, na sua aula você falou tanto desse post aqui no Trança que eu vim aqui comentar e até recomecei o meu próprio blog, que estava abandonado! Adoro suas histórias Flávia!
:)
Flávia,
indiquei teu blog como 'blog-cultura'. Dá uma olhadinha no meu: http://palavraspontes.blogspot.com/
Flávia, achei lindo o final (a parte "tchan" da história), pois o começo eu já havia ouvido hoje, na sua aula! Mais uma fabulosa história pra contar, desta vez emocionante ao em vez de cômica.
Beijos, valeu a pena ter voltado pra pegar o endereço do blog!
lindo, Tia, como sempre!
um beijo
Assim como a Mariana, eu também fiquei afim de reabrir meu blog, mas ainda não o fiz, rs.
Confesso que se eu fosse religiosa, teria me emocionado muito mais, porém isso não impediu que eu notasse a riqueza do acontecimento. São coisas que chegam a parecer um complô do mundo para nós, não é verdade? Muito lindo mesmo...
"(...)pois o Recife é uma cidade muito, muito grande; seu coração e sua periferia são feridos por muita, muita pobreza; e tudo isso, na maioria das vezes, resulta em muita, muita violência."
Em particular, ameeei esse trecho, é triste e lindo, ainda assim... e você para mim, querida, representa uma pessoa que luta adequadamente contra essa pobreza, violência... seu trabalho é lindo! Adoro saber que não sou a única que a estimo. Certamente não sou. Meus parabéns por ser tão rica em espírito, e que muitas "Flavias" venham a esse mundo, rsrsrs!!
Beijão, ótimo final de semana para ti! :)
PS: Cuidado com o vício do computador, ele começa assim, vendo blog... depois vc não sai mais da tela, fica o dia todo, come navegando na internet etc... é assustador! Já passei por isso, rs.
Flavia, no Contagem Regressiva do ano passado, vc me falou do Trança e do Estuario. Os dois espaços passaram a ter espaço em minha vida, inclusive enriquecendo as minhas aulas. Obrigada. Nos reveremos em breve já que o projeto da Globo recomeçou. Bju, Fernanda Bérgamo
Penso que sem Ele não teria você fazendo parte da trança da minha vida.
Sem você não teria conseguido desatar o nó da minha própria mediocridade. E é graças a você que aprendi a ajudar no trançado de quem precisa.
Beijos e saudades.
Mário
È emocionante demais!!! Nem consigo descrever direito o que estou sentindo.
Quando você diz na sala de aula que vai escrever um texto, fico na expectativa e logo penso "outro presente"
Lindoooooooooo!!!!
Tinha que ser seu mesmo
Bjs
Cara Flávia,
parabéns pelo blog e pelo engajamento em ações sociais,
fundamentais para sairmos do atoleiro de violência e miséria
em que nos encontramos.
Um beijo,
Vicente.
ADOREI O TEXTO.
COINSCIDÊNCIA NÃO ACONTECEM, JESUS NÃO FAZ AS COISAS POR ACASO, TUDO ESTAR ESCRITO.
PARABENS PELO TEXTO
Flávia, querida
todo santo dia, eu abro seu blog, leio e releio o "Trança e Coque", parando mais naquelas trechos que me tocam mais (porque tudo toca) ... lendo e relendo, sem saber como dizer ou o que falar diante de uma obra tão maravilhosa !!! adoro tudo o que você escreve, mas, neste, em especial, eu senti como se estivesse vendo suas mãos construindo aquela trança, que incluia seus filhos, seus amigos, a vida em si mesma, Deus ... e fiquei sem saber como me expressar diante de imagens tão vivas e fortes ... Dei-me conta de que, conhecer você foi uma surpreendente alegria, conviver com você é uma permanente descoberta e ser personagem de um texto seu é um privilégio sem conta!
Você me deixou emocionada por ser parte de um dos fios de sua trança ... também não acredito em coincidências, como o colega disse, e acho que você é um presente em minha vida !
bjs
Flávia, quanta coisa linda.
Tenho o coração parecido com o seu, assim entendo tudo o que o seu diz.
Ponho a emoção para fora escrevendo também. Conheci o seu blog no Estuário de Sama. Dá uma olhada no meu turbante, quem sabe a gente junta tudo e faz uma imensa trança.
www.turbantedanaire.blogspot.com
Ei, Dona Flávia... Como sei que a senhorita gosta muito de comentários, aqui estou eu de novo. Rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs.
Mas dessa vez eu vim só para sugerir uma coisa.
Você fala muito de filmes, artigos e tal nas aulas. Por que você não disponibiliza esses materiais no seu blog?! Coloque um link onde a gente possa baixar os arquivos.
Madame Bovary, Ana Karenina...
E os outros aí que você tanto fala.
Pensa nessa possibilidade, ok?! Qualquer coisa, você me encontra em : yslla_e_cristo@hotmail.com
Ou em: www.ysllinha.blogspot.com
flávia,
vim aqui primeiramente porque colaborei com um poema meu numa revista cultural chamada Diversos Afins (http://diversos-afins.blogspot.com) e queria que você desse uma olhada.
acredito que sejam dessas pequenas coisas que a gente vai se formando e fazendo cada um a sua trança de alma.
bjos.
eita flávia!!!
que as tranças da vida se formam de maneiras misteriosas mesmo, né? Recentemente, perambulando pela web, descobri um link para o Blog do Samarone, onde contava a história do projeto da Biblioteca Popular. mandei emeio prá lá, e a resposta chegou hj, indicando como podia apoiar o projeto... e agora, em novas perambulanças, descubro que vc, minha professora de outras épocas, que ajudou o meu amor pela literatura crescer muito tá envolvida nisto tb... olha, que apesar de seu tamanho, Recife é sim, um kitchnete dos pequenos.
beijos prá vc!
Flavinha, sempre que tbm me enrosco em tuas tranças, emoções traspiram dos póros.Fiquei contagiado com toda esta história, e me arrepiei muito com a emoção que vc passa. Digo, que eu soube disto tudo, fui vizinho de Izabel, e, aqui na faculdade, por conta do curso de Biblioteconomia, ela me convidou a ir fazer catálogos de livros, pena foi, que depois '~ao nos falamos mais. Tenho certeza que a sua palestra deixou marcas boas aquela comunidade que precisa sim ouvir palavras verdadeiras, para que a violencia no Recife nem tenha lugar. Vc é mt linda, e queria saber utilizar as palavras tão bem qt vc. Serei sempre teu fã incondicional. Bjo do seu eterno aluno!!!!!!!!!
Admiro muito a sua capacidade de ver tudo o que lhe acontece com os olhos do coração e de deixar-se levar pela emoção.
Você é um poço de humanidade: referência pra mim num tempo de tanto estudo, correria, frieza e racionalidade que o vestibular impõe...
Obrigada pelo texto, pelas aulas, pelas críticas, pelas lições de vida e por também ser um "fio" na trança da minha vida!
São três pedaços. Geralmente são três pedaços, mas podem ser muito mais. Um que vai pro lado do outro, que vai pro lado do outro. Nenhum na frente, nenhum atrás. Lado a lado, entrançados. Trança. Trança de Flávia, trança de Suassuna, trança de palavras. Porque elas são sustento de muitos, porque elas sustentam a nós. E não por acaso. De longe, ouço as palavras de Flávia. De perto, agora, de outro Suassuna, também abençoado. De longe, posso ouvir a força de Frei Aluísio – alento, acalanto, bênção, força. “Acaso é o nome que os descrentes dão aos desígnios de Deus.” Amém.
Adriana Victor
Vai uma reclamação: você precisa escrever no seu blog com mais frequência.
Samarone, seu criado.
Flavia minha filha é sua aluna,quando ela me contou do seu blog quiz logo ler, adorei seus textos e o que ocorreu com você no Coque, realmente sao as coisas que tocam o coração de gente sensível como você, tambem sinto imensa paz em ouvir FREI ALUISIO vou as missas dele aos domingos no Maria Auxiliadora...Que Deus te abençôe sempre... Ah!Fui paciente de seu pai...
Querida Flávia
endosso Samarone:
você precisa escrever mais em seu blog!
Quase todo dia entro e procuro uma nova página de emoção, e cadê? ...
Você vicia a gente, criatura maravilhosa !!!!
bjs
A solidão não é pesadelo.E sim um tijolo a ser usado na libertação dos caos, nos poços da vida.Seguir em diante é copromisso de pessoas como FLÁVIA.Cada palavras suas são fortes e esperançosas, iguais às gotas d´aguas desse poços.bejos.Estou com saudades,até próxima semana.Amo A solidão não é pesadelo.E sim um tijolo a ser usado na libertação dos caos, nos poços da vida.Seguir em diante é copromisso de pessoas como FLÁVIA.Cada palavras suas são fortes e esperançosas, iguais às gotas d´aguas desse poços.bejos.Estou com saudades,até próxima semana.Amo suas aulas,me sinto mais confortavél.Você não é apenas uma professora e sim uma criatura criada pelo criador e por essa pessao(vc)a cada passo dado,na movimentação socialsuas aulas,me sinto mais confortavél.Você não é apenas uma professora e sim uma criatura criada pelo criador e por essa pessao(vc)a cada passo dado,na movimentação social
Então vamos lá, Flávia:
Coisa mais linda o teu texto, Flávia. Desorganização do evento, de fato. Mas não é que a desorganização arranjou um jeito de se organizar, e no final tudo deu certo? A abertura da biblioteca foi emocionante pra todos nós, que ouvimos as palavras bonitas de Frei Aloísio, Samarone e as tuas, tão apaixonadas. Do caos nascem coisas belas.
Demorei, mas achei. O resultado é que estou aqui enlaçada pelas palavras da tua trança! Que coisa linda! Um beijo e um abraço mais do que imenso! Carol Vergolino, sua eterna aluna!
Demorei, mas achei. O resultado é que estou aqui enlaçada pelas palavras da tua trança! Que coisa linda! Um beijo e um abraço mais do que imenso! Carol Vergolino, sua eterna aluna!
Flávia
Conheci seu blog através de Samarone.Estou em lágrimas com os abismos que me fazem relembrar os meus e compartilhar da sua dor, sei que amortece, mas não passa, está sempre presente.
A vida vai nos dando força para continuar, como um rio que corre no leito, mesmo quando parece morto e renasce de um fiozinho , crescendo e renovando.
Espero um dia conhecê-la pessoalmente.
Luisiana Lamour
Flávia
Conheci seu blog através de Samarone.Estou em lágrimas com os abismos que me fazem relembrar os meus e compartilhar da sua dor, sei que amortece, mas não passa, está sempre presente.
A vida vai nos dando força para continuar, como um rio que corre no leito, mesmo quando parece morto e renasce de um fiozinho , crescendo e renovando.
Espero um dia conhecê-la pessoalmente.
Luisiana Lamour
Postar um comentário
<< Home