Chá de rolha - 8
Está acontecendo um troço esquisito comigo, mas ainda não sei o que é. Minha irmã Débora, minha insubstituível e organizadíssima sócia, além de famosíssima diretora do Departamento de Digitação e Marketing deste blog, tem tentado me ajudar, mas não tem sido possível – o troço é grande e ainda não tem nome; daí advém a dificuldade, inclusive, de diagnóstico do caso.
A primeira ajuda que ela pensou foi comprar uma agenda para mim. Estávamos já no mês de fevereiro, ela ficou intrigada de eu ainda não possuir uma, fomos juntas a uma livraria e adquirimos, baratíssima, uma agenda que ninguém mais queria, àquela altura do calendário. Ela me mandou escrever umas coisas, como prazos para entrega de originais de provas, ou devolução de provas corrigidas, mas nada disso adiantou: é que não tenho o costume de consultar agendas, e a minha se tornou um lugar de ir anotando versos soltos e idéias que vão nascendo e que, depois, transformo em textos.
Débora tem também me chamado atenção para o fato de que estou articulando mal as frases, que digo demais a palavra “negócio”, tentando, sem conseguir, me fazer entender. Estou tão aloprada que minha pressão subiu e minha médica receitou um diurético e caminhadas diárias de quarenta minutos para controlá-la. Tenho rodado a praça de Casa Forte quem nem uma maluca, apesar de achar que isso pode ofender minha psicologia, porque não é bom ficar andando em círculos, sem sair do lugar. Mas paciente é paciente, e estou tentando seguir as indicações. Digo “tentando”, porque tenho esquecido de tomar o remédio.
Pois bem: sábado passado, fui andar na praça. Só que tinha marcado com meus alunos uma sessão do filme Germinal, baseado na obra homônima de Zola, para estudarmos o Naturalismo. Em outras palavras: esqueci de ir dar a aula.
Isso é coisa que não me acontece. Tenho horários fixos há anos, costumo dizer que o Recife inteiro sabe meus horários, e nunca falto às aulas. Mas este ano tenho novas turmas, tive algumas consultas médicas e perdi dois compromissos seriíssimos agora em agosto – uma palestra organizada por uma escola na FUNDAJ e essa aula.
Quando me lembrei dela de noite, chega me senti mal, fiquei tonta e precisei sentar, paralisada de terror!
O que está acontecendo comigo?
Não me fiz de rogada: confeccionei uma máscara de carnaval linda, com lantejoulas coladas e fitinhas, e fui dar aula esta semana para a turma com ela. Cheguei à sala e disse, de máscara:
– Eu sou a nova professora, vim substituir Flávia, porque ela morreu de vergonha sábado de noite, quando se lembrou da aula de vocês.
Os alunos morreram de rir! E fui aclamada a mais doida das duas professoras, porque há uma bolsa de apostas, e eu e Débora costumamos empatar, sendo que há uma tendência pequena de ela ganhar, até porque saí do NAP e ela, coitada, continua lá, o que ameaça a integridade psicológica e pedagógica de qualquer um.
Voltando, a história ficou engraçada, pedi desculpas aos alunos, mas ainda não consigo saber o que se passa. Meus cinqüenta anos, talvez, estejam cobrando seus juros e suas correções, e encontro-me sofrendo de falência múltipla de neurônios.
Também é muita coisa acontecendo! E não tenho tempo de sedimentar um acontecimento, e já outro vem, com suas urgências e requerimentos.
Nesses últimos anos, uma montanha de acontecimentos me deixou pasmada comigo mesma: minha casa e minha vida têm trazido terremotos tênues e brutos tão próximos uns dos outros, que não tenho tido condições de entender suas seqüências, conseqüências, seqüelas...
E eu tenho reagido a tudo de uma forma diferente. Estou surpresa comigo mesma, não me reconheço... Uma arruela qualquer funciona diferente dentro de mim! Preciso me apaziguar com essa pessoa nova que emerge em mim mesma e com seus desejos e reações. Devagar, preciso me olhar no espelho e ir, aos poucos, me reconhecendo de novo e aprendendo a saber como age e como pensa essa pessoa recém-nascida que brota, poderosa.
Preciso me acalmar e perdoar a vida que perdi, esperando, em vez de construir, e acalentar a vida que chega, louvando-a, pois não é todo mundo que tem vida indômita dentro de si, depois de um inverno bruto tão longo...
Preciso achar na água turva o diamante: é que a vida miraculosa que funciona dentro de mim salva tudo à minha volta, e vem daí a surpresa, inclusive, de constatar que meu filho, que aparentemente tem tão pouco, é capaz de amar, conquistar e ser amado! Afora outras recuperações menores que é preciso notar, mesmo sem citar.
Espero conseguir entender de todo o que vem de novo, tendo coragem de assumir o que a vida me traz, mesmo me dando um pouco o direito de sentir medo e de fraquejar, tropeçando nas palavras.
Quero esta vida nova que palpita selvagem dentro do meu coração assustado; ela é inesperada, e estou confusa, mas, pensando bem, ela combina comigo, que sempre acho que continuar tentando lembra amar, que tudo explica!
A primeira ajuda que ela pensou foi comprar uma agenda para mim. Estávamos já no mês de fevereiro, ela ficou intrigada de eu ainda não possuir uma, fomos juntas a uma livraria e adquirimos, baratíssima, uma agenda que ninguém mais queria, àquela altura do calendário. Ela me mandou escrever umas coisas, como prazos para entrega de originais de provas, ou devolução de provas corrigidas, mas nada disso adiantou: é que não tenho o costume de consultar agendas, e a minha se tornou um lugar de ir anotando versos soltos e idéias que vão nascendo e que, depois, transformo em textos.
Débora tem também me chamado atenção para o fato de que estou articulando mal as frases, que digo demais a palavra “negócio”, tentando, sem conseguir, me fazer entender. Estou tão aloprada que minha pressão subiu e minha médica receitou um diurético e caminhadas diárias de quarenta minutos para controlá-la. Tenho rodado a praça de Casa Forte quem nem uma maluca, apesar de achar que isso pode ofender minha psicologia, porque não é bom ficar andando em círculos, sem sair do lugar. Mas paciente é paciente, e estou tentando seguir as indicações. Digo “tentando”, porque tenho esquecido de tomar o remédio.
Pois bem: sábado passado, fui andar na praça. Só que tinha marcado com meus alunos uma sessão do filme Germinal, baseado na obra homônima de Zola, para estudarmos o Naturalismo. Em outras palavras: esqueci de ir dar a aula.
Isso é coisa que não me acontece. Tenho horários fixos há anos, costumo dizer que o Recife inteiro sabe meus horários, e nunca falto às aulas. Mas este ano tenho novas turmas, tive algumas consultas médicas e perdi dois compromissos seriíssimos agora em agosto – uma palestra organizada por uma escola na FUNDAJ e essa aula.
Quando me lembrei dela de noite, chega me senti mal, fiquei tonta e precisei sentar, paralisada de terror!
O que está acontecendo comigo?
Não me fiz de rogada: confeccionei uma máscara de carnaval linda, com lantejoulas coladas e fitinhas, e fui dar aula esta semana para a turma com ela. Cheguei à sala e disse, de máscara:
– Eu sou a nova professora, vim substituir Flávia, porque ela morreu de vergonha sábado de noite, quando se lembrou da aula de vocês.
Os alunos morreram de rir! E fui aclamada a mais doida das duas professoras, porque há uma bolsa de apostas, e eu e Débora costumamos empatar, sendo que há uma tendência pequena de ela ganhar, até porque saí do NAP e ela, coitada, continua lá, o que ameaça a integridade psicológica e pedagógica de qualquer um.
Voltando, a história ficou engraçada, pedi desculpas aos alunos, mas ainda não consigo saber o que se passa. Meus cinqüenta anos, talvez, estejam cobrando seus juros e suas correções, e encontro-me sofrendo de falência múltipla de neurônios.
Também é muita coisa acontecendo! E não tenho tempo de sedimentar um acontecimento, e já outro vem, com suas urgências e requerimentos.
Nesses últimos anos, uma montanha de acontecimentos me deixou pasmada comigo mesma: minha casa e minha vida têm trazido terremotos tênues e brutos tão próximos uns dos outros, que não tenho tido condições de entender suas seqüências, conseqüências, seqüelas...
E eu tenho reagido a tudo de uma forma diferente. Estou surpresa comigo mesma, não me reconheço... Uma arruela qualquer funciona diferente dentro de mim! Preciso me apaziguar com essa pessoa nova que emerge em mim mesma e com seus desejos e reações. Devagar, preciso me olhar no espelho e ir, aos poucos, me reconhecendo de novo e aprendendo a saber como age e como pensa essa pessoa recém-nascida que brota, poderosa.
Preciso me acalmar e perdoar a vida que perdi, esperando, em vez de construir, e acalentar a vida que chega, louvando-a, pois não é todo mundo que tem vida indômita dentro de si, depois de um inverno bruto tão longo...
Preciso achar na água turva o diamante: é que a vida miraculosa que funciona dentro de mim salva tudo à minha volta, e vem daí a surpresa, inclusive, de constatar que meu filho, que aparentemente tem tão pouco, é capaz de amar, conquistar e ser amado! Afora outras recuperações menores que é preciso notar, mesmo sem citar.
Espero conseguir entender de todo o que vem de novo, tendo coragem de assumir o que a vida me traz, mesmo me dando um pouco o direito de sentir medo e de fraquejar, tropeçando nas palavras.
Quero esta vida nova que palpita selvagem dentro do meu coração assustado; ela é inesperada, e estou confusa, mas, pensando bem, ela combina comigo, que sempre acho que continuar tentando lembra amar, que tudo explica!
23 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Hahahahaha, adorei isso, eu também faço isso com minhas agendas. (Já tentei ter várias, mas nunca dá certo!). Minhas agendas sempre tornam-se o local onde eu escrevo meus pensamentos mais loucos, trechos de músicas que combinam comigo ou com acontecimentos do dia, reflexões e tentativas frustradas de anotar coisas importantes!
=)
fikou legal teacher ;)
Ah Flávia, continue assim, sempre aberta para as mudanças, aberta para o novo, sem nunca perder a essência de conseguir transformar o que lhe aflige em algo engraçado, amenizando tudo. Como foi o caso da máscara de carnaval e da idéia de dizer que era uma nova professora, você é única, vença sempre os problemas dessa forma, inteligente e criativa, que tão poucos sabem utilizar.
Beijos.
Flavinha....kkkk
vô logo dizendo q eu sou o Thiago Leite(vc nunca lembra por Thiagoband)...ehueheu
e que lembrei do epsódiode O germinal!(bons tempos)
e qt a mim, estou lhe devendo sequer uma visita...e um abraço!
Qt a vc...minha kerida...é a mesma Flávia que eu conheço..se mudar ou piorar e melhorar estraga!
o detalhe mesmo é q vc não atrasa a aula.mas a máscara de carnaval...foi show de bola...se você não tivesse eskecido de ir dar aula, a máscara não estaria pronta...se não tivesse ido caminhar, iria dar aula...mas se não tivesse ido caminhar, tinha desobedecido o médico...ah..então deixa..tá td certo!
to com saudades viu? ( eu lendo o blog, escuto vc falando.é td tão igual..acontece uma reprodução na minha mente)..auha
Se der...qd der..tu olha meu blog..depois tu me diz..ótima será a sua opinião!
Xero mestra!
* e nesse friozim lokooo de Recife..aproveita pra escrever beem muito.Tipo um Best Seller..alunos, amigos, e leitores agradecem!
Sensacional!! Nossa mente é fogo, né... nos prega cada uma, ahahhahaha!!! Mas é assim mesmo, Flá... dpois piora! =D Me imagino quando crescer (quero ser igual a você, hihihi)... nossa, mas com a sua quantidade de coisas a fazer, de gente conhecida, vc tem é que se esquecer mesmo, wow! Sua mente é ótima, viu! Adooooro, rsrsrs. Bom, só não esqueça, por favor, as aulas da sexta, pq aí não tem como ir noutro dia, né Flá! =P E se for caminhar, avisa uma aula antes, hohoho... brincadeirinha, vc sabe né. Mas caminhar é bom, viu? Eu caminho todos os dias da Chesf até meu colégio (na Torre), isso de manhazinha... e na volta... e outras horas também, rs. E aí, vamos caminhar juntas? HAUSDuhasDHUsaha...
Bjããão, fofa! Te amo! =)
"Preciso me acalmar e perdoar a vida que perdi, esperando, em vez de construir, e acalentar a vida que chega"
A espera não é inibidora da contrução, que é irmã da vida e do tempo. O tempo passa, a vida continua e a construção se dá, de uma forma ou mesmo "desformalizada".
O que queres agora é reformar o que já foi construido naturalmente, olhando o projeto queres construí-lo de forma consciente, queres moldar o tempo para que ele se adeque aos sonhos mais remotos...
É uma questão de reformar, sem destruição, sem esquecimento, sem arrependimento ... e sem pressa, sem tentar fazer tudo de uma vez, com calma e se possível com a pressão normal!
Beijos Prãe querida!
Beijos para Débora, a Doida!
ei Flávia kd a foto?
NÃO VIVERIA SEM SUAS AULAS DURANTE AS SEMANASSSSSSSSSSSSSSSSSSS- FATO.
Professora, que grata surpresa reencontrá-la. Fui ao lançamento de "Remissão ao silêncio" em 1988. Sua leitura foi transformadora...
"Tenho sede de ti
Porque te quero saber
Porque te quero incomum
Estou farta do igual"
Acho que é mais ou menos assim...
Estou hoje com quase 36 anos e já o li e reli incontáveis vezes. Você é uma daquelas raras pessoas incomparáveis que eu tive o privilégio de poder estar perto e contemplar. Saudades...
Minha quase-gêmea, felicidades!!!!!!
O atraso não impede que eu te deseje muitas alegrias nesta outra metade de vida que nos espera de braços abertos.
Tuas histórias me comovem, me fazem rir, chorar, sentir, refletir...sou tua fã meeeeeesmo!
Tu misturas as letrinhas, que são a nossa paixão, de forma admirável! Parabéns! O resultado é deleite em estado puro.
Abraços.
Já que somos poucos alunos, uma simples máscara com lantejoulas foi o suficiente, mas para se redimir com o pessoal da FUNDAJ você vai precisar de um boneco de Olinda!!! Adorei o final do texto, ele pode ser aplicado a qualquer um.
Beijos Flavinha, a Louca!
Eu quase nunca hesitei que Débora era a menos louca das duas!
Este comentário foi removido pelo autor.
Fui seu aluno durante dois anos, e durante todo esse tempo vi essa pessoa sensivel e incomum( de uma forma dita especial). Te agradeço por pouco q vc me deu de humanidade, que eu, espero, junto com tudo o que tenho aprendido ao longo desta vida, em muito!
Vc é simplismente especial!
Muitas vezes alunos tem raiva dos seus professores, se referem com ironia e risos. Sou assim tb, mas ser seu aluno me faz dizer pros otros que tenho orgulho de ter sido um dos seus.
Flávia,
Vejo sempre seus textos, infelizmente só uso comp. aqui na Chesf e assim tem que ser numa folguinha entre uma tarefa e outra, o que me refresca a cabeça, pois meu trabalho é esencialmente técnico. Evito lhe escrever pois sei como é ocupada, mas hoje abro uma exceção para lhe dizer como é positivo você se expor na internet levando os leitores a situações de grande identificação com o que escreve, é como a gente estivesse com você e pelo menos assim (de arrêgo)me imagino escrevendo tão bem.
Parabêns por tudo e um grande abraço,
Tercia Lêda (mãe de Nicole)
Um grande abraço
te amo Flá!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
flávia,
eu sou medroso pra mudanças e mais medroso ainda pra aceitar o novo que vai nascendo dentro de mim.
às vezes, acho que tá tudo errado comigo, tudo errado com as coisas a meu redor, tudo fora de lugar e sinto tanta vontade de desistir de algo que nem sei direito o que é. se isso for reclamar de barriga cheia, então tá, sou um grande reclamão (e o que é pior, reclamão adolescente, tem coisa pior?). mas antes reconhecer do que cair na hipocrisia e tentar ser um pré-adulto maduro que não sou.
não se sinta mal por ser tão esquecida: garanto que você não é a única, eu que o diga. e olha que eu ainda tô novo.
esses seus chás de rolha são tão ressonantes.
Flávia,
Vc fez de uma queda, um passe de dança. E que queda hein professora?! hehehe
bju
Flávia querida,
nunca mais escrevi em seu blog. E não é por não abrir. Estou sempre acompanhando seus Chás de Rolha (que eu nunca vi mais profundos) e os mistérios de suas tranças. Ainda não escrevi sobre a Alexandria, mas vou lá. Nesta rodada de "Chá", quero dizer de minha saudade de um tempo que nem existiu (tenho assistido a umas palestras sobre física quântica e meus neurônios andam meio atrapalhados). Pois não é que tenho saudade do tempo que não fizemos juntas a continuação daquele nosso curso de Filosofia? Às vezes tenho inveja de Debie e Karla, que continuam lá, e a gente não. O que é que a gente pode fazer sem filosofia? Ainda bem que existem Flávia, Samarone e baldedegelo (já lhe falei dele? é como vocês: faz a vida da gente ter mais graça e encanto).
bjs e saudades da amiga admiradora
OBS: entrem no baldedegelo.blogspot.com. Vale a pena. Foi o primeiro blog que conheci na vida e nunca mais tinha entrado. Entrei hoje – está diferente mas fui cascavilhar o começo, que é uma maravilha.
vi que você já andou passeando pelo turbantedanaire e fiquei feliz. acho que vocês têm muitas trocas lindas a cantar por aí. sorte a nossa!
cheguei até aqui por indicações de amigos, depois de ouvir umas histórias boas sobre você também e quer saber? gostaria muito de ter sido sua aluna...
beijos
silvinha
Chá de rolha...não colocando poesia, está bom!!!
Professora Flávia,
Eu me chamo José Paulo, formei-me em história pela UFPE e hoje vivo e dou aulas em Brasília.
Sempre fui um admirador da boa escrita. Tenho a gramática em alta conta e arrisco escrever alguma coisa com meu estilo tosco e polêmico.
Minha mais séria limitação, é a droga da vírgula. Chego a cometer o erro idiota de separar sujeito e predicado por vírgula. Tenho estudado, mas como um pecador contumaz, vivo caindo no mesmo erro.
Conheci seu blog pelo Samarone e ao ler os posts e os comentários virei seu fã.
Deixo esse testemunho para seus alunos. Valorizem a língua. Dêem valor a arte de escrever bem e vocês serão na vida e no mercado de trabalho pessoas diferentes. Não façam como eu, que decidi esmerar-me tarde. Hoje peno para sair alguma coisa que preste.
Um abraço.
Flávia, as vezes acho que voçe, é Samarone de saia,( risos), e foi ele quem colocou voçe em meu caminho, graças aos Deuses das palavras, pois se não fossem elas. Acho que eu estaria em um verdadeiro inferno suburbano desconhecido, sem o ceú azul da literatura.
Obrigado Flávia, obrigado.
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