Da arte de ter um blog
Fora dois livros publicados de supetão, a vida inteira escrevi para um número restrito de leitores. Aí um dia, por causa de Rosário (minha amiga das aulas de Filosofia) e de Débora (para quem não acompanha a história desde o início, a minha famosa irmã, diretora do Departamento de Marketing e Digitação deste blog, aliás, a esta altura do mês, nervosíssima por conta de minha intermitência em postar textos), resolvi abrir este blog.
Inicialmente, publiquei vários textos que, por nada, havia escrito e estavam dobrados e guardados numa gaveta (aqui para nós, em estado lastimável de conservação), às vezes, ainda no borrão, num papel amarelecido pelo tempo... Às vezes tinham permanecido meses e meses dentro de minha bolsa e eu os tirava e os mostrava a alguém no meio da rua, no supermercado... Debe os chamava de “alfarrábios” e, cuidadosamente, salvou-os e eles estão no arquivo aí do lado, todos; ela postou, inclusive, o meu primeiro romance “Jogo de trevas”, um texto ainda imaturo, fruto de meus vinte e poucos anos, idade que eu tinha na época em que o escrevi.
Este blog me deu uma sensação boa de dever cumprido por completo: eu escrevo, coloco num espaço público e quem quiser acessa e lê.
Algumas pessoas devem se perguntar por que escrevo, e aí preciso ter mais cuidado com a resposta. Escrevo porque gosto de escrever; porque preciso escrever; porque alguém tem que escrever, já que há quem não saiba; e, por último, ou principalmente, por causa da parábola dos talentos.
Essa parábola conta uma história muito bonita e muito pesada de um patrão que, tendo de viajar, confiou seus bens a seus três servos, diferentemente: deu 5 talentos a um; 2 a outro e 1 ao último. O texto bíblico acrescenta: “segundo a capacidade de cada um”. Depois esse senhor partiu.
Muito tempo depois, ele voltou e cobrou suas contas. O primeiro servo devolveu-lhe 10 talentos e o segundo, 4, o que satisfez demais o senhor. Mas o terceiro servo, com medo, tinha enterrado o talento e ousou devolvê-lo do jeito que o recebeu, ao mesmo tempo em que, covardemente justificando seu medo, exclamava que o senhor era duro e costumava colher onde não plantava. O senhor indignou-se e lhe disse:
- Se sabias que eu quero colher onde não plantei, devias ter posto o talento no banco, que geraria lucros. Tiro agora o talento de ti e o darei ao que tem em abundância. És um servo inútil. Condeno-te às trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes.
Eu poderia pensar que, sendo professora de Literatura e Redação, já estaria multiplicando o talento que recebi, que é o da escrita, mas Deus merece franqueza e coragem: eu não devo tentar enganá-lo, nem a mim mesma, até porque as trevas exteriores são um lugar horrível e, portanto, tenho que me esforçar para seguir outro roteiro.
Este blog, enfim, sou eu tateando o caminho do desenvolvimento do meu talento, que não é grande, mas é o que me coube, segundo minhas capacidades inatas e, acredito, construídas também por mim mesma, que um pouco dos milagres e das realizações de Deus aqui nós é que fazemos. E tanto maior nossa obra quanto melhor mirarmos sua bússola maravilhosa.
Minha tia Germana, a partir de agora, aclamada Assessora para Assuntos Teológicos e Filosóficos deste blog, assim como Débora, sem nem ter se candidatado, porque são cargos que naturalmente se encaixam nas missões planetárias de cada uma, usou este mês uma frase de Guimarães Rosa para descrever minha coragem, que é “gentil e preguiçosa”, e, talvez, venha daí essa falta de constância em atualizar o blog ou mesmo a falta de ter o que dizer, mas isso é segredo, não quero que Deus ouça.
Mas uma coisa é certa: cada comentário que leio é uma alegria intensa que sinto. Confesso que, sempre que sento diante do computador, abro o blog e verifico se há um comentário novo e, quando há, exulto de feliz! Algumas pessoas acham que não me importo, pois nunca respondo, mas não é isso: acho que um blog não é uma página de recados; é um espaço onde disponibilizo meus textos porque eles são uma obrigação existencial inescapável, e cada comentário pertence ao texto que, publicado, deixa de ser meu e passa a ser domínio de todos, como uma trança.
Ter um blog, portanto, é libertar meu talento e tentar multiplicá-lo como me é possível. Cada comentário desvela, também na escrita, as repercussões que meus textos provocam nas pessoas que conheço e, às vezes, que nem conheço. Isso tudo me cura, me salva e me dá uma sensação de tarefa cumprida, como devo, como posso...
A tia Mana, naturalmente.
Inicialmente, publiquei vários textos que, por nada, havia escrito e estavam dobrados e guardados numa gaveta (aqui para nós, em estado lastimável de conservação), às vezes, ainda no borrão, num papel amarelecido pelo tempo... Às vezes tinham permanecido meses e meses dentro de minha bolsa e eu os tirava e os mostrava a alguém no meio da rua, no supermercado... Debe os chamava de “alfarrábios” e, cuidadosamente, salvou-os e eles estão no arquivo aí do lado, todos; ela postou, inclusive, o meu primeiro romance “Jogo de trevas”, um texto ainda imaturo, fruto de meus vinte e poucos anos, idade que eu tinha na época em que o escrevi.
Este blog me deu uma sensação boa de dever cumprido por completo: eu escrevo, coloco num espaço público e quem quiser acessa e lê.
Algumas pessoas devem se perguntar por que escrevo, e aí preciso ter mais cuidado com a resposta. Escrevo porque gosto de escrever; porque preciso escrever; porque alguém tem que escrever, já que há quem não saiba; e, por último, ou principalmente, por causa da parábola dos talentos.
Essa parábola conta uma história muito bonita e muito pesada de um patrão que, tendo de viajar, confiou seus bens a seus três servos, diferentemente: deu 5 talentos a um; 2 a outro e 1 ao último. O texto bíblico acrescenta: “segundo a capacidade de cada um”. Depois esse senhor partiu.
Muito tempo depois, ele voltou e cobrou suas contas. O primeiro servo devolveu-lhe 10 talentos e o segundo, 4, o que satisfez demais o senhor. Mas o terceiro servo, com medo, tinha enterrado o talento e ousou devolvê-lo do jeito que o recebeu, ao mesmo tempo em que, covardemente justificando seu medo, exclamava que o senhor era duro e costumava colher onde não plantava. O senhor indignou-se e lhe disse:
- Se sabias que eu quero colher onde não plantei, devias ter posto o talento no banco, que geraria lucros. Tiro agora o talento de ti e o darei ao que tem em abundância. És um servo inútil. Condeno-te às trevas exteriores, onde há choro e ranger de dentes.
Eu poderia pensar que, sendo professora de Literatura e Redação, já estaria multiplicando o talento que recebi, que é o da escrita, mas Deus merece franqueza e coragem: eu não devo tentar enganá-lo, nem a mim mesma, até porque as trevas exteriores são um lugar horrível e, portanto, tenho que me esforçar para seguir outro roteiro.
Este blog, enfim, sou eu tateando o caminho do desenvolvimento do meu talento, que não é grande, mas é o que me coube, segundo minhas capacidades inatas e, acredito, construídas também por mim mesma, que um pouco dos milagres e das realizações de Deus aqui nós é que fazemos. E tanto maior nossa obra quanto melhor mirarmos sua bússola maravilhosa.
Minha tia Germana, a partir de agora, aclamada Assessora para Assuntos Teológicos e Filosóficos deste blog, assim como Débora, sem nem ter se candidatado, porque são cargos que naturalmente se encaixam nas missões planetárias de cada uma, usou este mês uma frase de Guimarães Rosa para descrever minha coragem, que é “gentil e preguiçosa”, e, talvez, venha daí essa falta de constância em atualizar o blog ou mesmo a falta de ter o que dizer, mas isso é segredo, não quero que Deus ouça.
Mas uma coisa é certa: cada comentário que leio é uma alegria intensa que sinto. Confesso que, sempre que sento diante do computador, abro o blog e verifico se há um comentário novo e, quando há, exulto de feliz! Algumas pessoas acham que não me importo, pois nunca respondo, mas não é isso: acho que um blog não é uma página de recados; é um espaço onde disponibilizo meus textos porque eles são uma obrigação existencial inescapável, e cada comentário pertence ao texto que, publicado, deixa de ser meu e passa a ser domínio de todos, como uma trança.
Ter um blog, portanto, é libertar meu talento e tentar multiplicá-lo como me é possível. Cada comentário desvela, também na escrita, as repercussões que meus textos provocam nas pessoas que conheço e, às vezes, que nem conheço. Isso tudo me cura, me salva e me dá uma sensação de tarefa cumprida, como devo, como posso...
A tia Mana, naturalmente.
24 Comments:
Flávia,
Ando numa fase de recuperar pequenos sonhos deixados pelo caminho. Mesmo achando que não tenho talento nenhum, recentemente comprei um violão e pretendo entrar numa escola de música depois do carnaval. Talvez seja apenas para me dar o conforto de não ter desistido sem ao menos ter tentado.
Escrever, para mim, vai pelo mesmo caminho. Já iniciei dois romances, mas acabei abandonando-os com o tempo. Depois, perdi os escritos do primeiro e o pique para terminar o segundo. Este último agora aguarda que eu tenha um pouco mais de maturidade para ser retomado.
Quando criei o Estradar, um blog de crônicas e contos, tentava restabelecer o contato com a escrita. Era uma oportunidade para tornar a rabiscar. Mesmo com a minha frágil qualidade literária, o blog transformou o desejo de escrever em necessidade. Difícil mesmo é atualizá-lo com uma periodicidade adequada. Às vezes falta tempo, noutras, criatividade. Por tudo isso, compreendo bem suas palavras.
Embora não a conheça pessoalmente, tenho uma enorme admiração por você e por seu talento. Leio todos os seus textos.
A propósito, descobri recentemente que somos vizinhos, pois moro no prédio ao lado do seu.
Um abraço,
Dimas Lins
Este comentário foi removido pelo autor.
Primeiramente, gostaria de dar parabéns por fazer deste blog um local maravilhoso e cheio de idéias, que valem a pena serem lidas. Poucos blogs hoje em dia custam ter a originalidade do seu.
Fui seu aluno em 1998, descobri seu blog por uma aluna que me indicou ano passado. E desde então, venho acompanhando seus posts. Na epóca, em que fiz seu curso, era muito novinho não tinha muita maturidade para compreender certas idiossincrasias que a existência e o ser nos desvelam ao longo da nossa vida e história. O que faz toda uma diferença nas suas aulas. Também fui aluno de Débora, apesar de ter tentado medicina, minhas idéias eram claramente voltadas para o Direito. Jamais esqueci quando ela pegava minha redação e olhava as minhas idéias nada ortodoxas, colocando a mão no queixo e tentando entendê-las.
O mais gratificante em ler este blog é que vejo em seus posts, certas alusões ao Ser, como diria Martin Heidegger meu filósofo predileto, o Ser constitui o mais digno de ser pensado.
Seu olhar interpretativo perante as coisas mais simples da vida, como relações humanas, filmes, indagações existencias e filosóficas, representam para mim uma forma de me regozijar e me acalmar, vez que na sociedade de hoje, poucos pensam o Ser de forma originária e sem desvios, custo a encontrar pessoas assim. E sempre me indago sobre se o mundo está ao contrário e "quase" ninguém reparou, como diria Nando Reis e a Cássia Eller. Ou, como diria Friedrich Nietzsche "o deserto cresce", em clara alusão ao niilismo.
Detalhe, jamais vou esquecer o que a freira fez com vc, ou o post das inaugurações das relações humanas. Tdoso eles extremamente idiossincráticos.
Por tudo isso, admiro seu blog, e mais ainda sua gentil e preguiçosa coragem de escrever. Palavra extremamente adequada ao contexto, pois se há de ter muita corajem para pensar o mais digno de ser pensado de forma originária.
Considerando seu blog como um todo, penso que os fatos da vida, nossas impressões diante do mundo e principalmente as nossas interpretações constituem uma Hermenêutica de nossa temporalidade voltada para desvelar o ser perante nossa experiência ocorrida no tempo, esta é existencial, já que ninguem pode experenciar por nós.
Prova disso é quando você escreve contando seu gosto por reler livros da época de sua adolescência. Como uma clara forma de revisitar algumas idéias que vc tinha na época. Quando leio este blog lembro de alguma das suas aulas e tenho esta mesmo sensação, vindo a mente uma frase de um professor que tive na faculdade:
"Crescer é perceber o que sempre estava ali, mas que antes não se via."
PS: Talvez se não for pedir demais, quem sabe. Mas, gostaria de ver suas idéias em um texto que fala sobre o Tempo. Grande Abraço
É, Flávia, de fato parece que você nem se importa, porque nem se dá ao trabalho de responder... KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK.
Mas queria que você soubesse que é sempre um prazer ler seus textos. Adoro tua forma de escrever e também acredito que precisamos desenvolver nossos talentos e utilizá-los como podemos para a honra e glória de Deus. Afinal, os talentos nem nossos são. Acho que são de Deus; nós apenas administramos.
Por fim, queria te dizer que estou MORRENDO DE SAUDADE das tuas aulas.
Pode crer, eu dava ótimas risadas todas as sextas... Rsrsrs.
Espero continuar a vê-la lá no GAME. Estou realmente com muita saudade!
Um grande abraço, minha amada!
E que a graça e a paz de Cristo Jesus te acompanhem!
Eu te amo em Cristo!!!
Bom...depois dessa revelação...acabei me sentindo um pouco egoísta em não dividir com vc a alegria que me devolves ao ler seu blog. Alegria em me sentir "gente"...ser pensante(lembro das suas aulas de literatura, qta sensibilidade, DOÇURA).
Ah! lembrei de vc morrendo de chorar depois de ter exibido o filme "morte e vida severina"...nunca mais esqueço esse dia...me tornei mais "gente" através de vc.
Te adoro, Lisa.
Este comentário foi removido pelo autor.
ganhei a noite.
flávia, se eu for tentar transcrever em palavras as coisas que me vieram enquanto eu lia seu texto, vou cometer um verdadeiro desastre... clarice já dizia que colocar em palavras aquilo que vai no íntimo é prejudicar e diminuir o sentimento em si.
então pra que ele continue límpido, brilhante - pra que ele ainda me ofusque - vou evitar comentários...
beijos desse seu aluno que não te esquece. você é uma ressonância.
Flávia, querida
diante de comentários tão especiais, eu me senti pequena, pois qualquer coisa é pequena, diante do que você se mostra como gente!
E eu fico aqui, com meu carinho imenso, uma amizade que atravessa espaços infinitos, uma presença constante (mesmo que possa parecer ausente) e uma certeza de que a vida não nos uniu por acaso ...
Te adoro, querida! (mesmo ferindo a língua portuguesa!)
Abraço carinhoso
Rosário
Flávia terça-feira tive meu primeiro dia de aula contigo e pude perceber o quanto humana é sua pessoa,aguardo ansioso o próximo encontro e descordo quando você fala que a primeira impressão não é tão boa porque eu fiquei maravilhado.
quanto ao blog achei incrível isso de poder dividir suas esperiências de escritora com outras pessoas,e seus textos e depoimentos estão fantásticos.
beijos
Me poupe, não sejas modesta!! Pouco talento, tu?? Só podes estar brincando. Assim como adoras ler comentários, tenho certeza de que todos os que aqui comentam adoram quando lêem teus textos que, por sinal, é verdade: poderiam ser atualizados mais vezes, mas isso tem que vir naturalmente, então está tudo perfeito.
Se teu talento está na escrita e te dá prazer, de fato, por que não explorá-lo até o limite? Isto é, se é que existe esse limite... Pois bem, crenças a parte, concordo com a parábola dos talentos. Inclusive, acho que é um bom sentido de viver. E, cá entre nós, se Deus existe e nos deu tais talentos, então eu posso estar trabalhando para ele e não sei, o que me parece bom, caso ele exista... e caso não exista também. :)
Mas então, publicaste dois livros? Não sabia! Que chata, fica me escondendo, oraa!! hehehe... Quero vê-los, viu? Trate de mostrá-los a mim! :P
Beijos, Flavinha amada...
Tenha um ótimo final de semana!
PS: Não sei se tu viste, mas comentei (atrasadamente) no seu post anterior! E lembrando... nem sei quando começam as aulas lá!! =(
Mas vou dar uma ligada pra lá e me informar. =)
Flávia, terei o imenso prazer de ser sua aluna este ano no cursinho, e pelo pouco que li hoje e ouvi de você na aula de sexta-feira, creio que também uma grande admiradora!
Este seu talento para a escrita é indescutível. Parabéns, e te desejo toda inspiração para que continues com esta "obrigação".
Abraços e até sexta :)
Olá, Profa.!
Provavelmente você não se lembra de mim; fui seu aluno nos anos de 2003 e 2004 e atualmente estou no sétimo período de medicina na UFPE.
Bem, devo dizer que foi um prazer me deparar com o seu blog! Meus parabéns e meu muito obrigado (pelo blog e pela dedicação às aulas).
Amplexos,
Samy Scherb Steinberg
Professora, mais uma vez tu me fizeste pensar na vida, no sentido da nossa existência, nos nossos dons.
É um verdadeiro presente poder ler os seus textos e, com a ajudar deles, refletir sobre nossas vidas.
Muitas saudades suas e de suas aulas.
Beijão,
Clarissa (prima de Sama).
Ah,sim.
Acabei de fazer um blog pra mim, professora.
Quando tiver um tempinho, dá uma passadinha por lá.
Bjaum!! =)
Um bom teu texto faz bem a qualquer ser humano,traz susssego,paz confiança,caminho,ganhos,beleza para a alma;nunca morre as coisas feitas pelo coração.sempre fui uma pessoa sonhadora,apesar que em alguns momentos esses sonhos não foram concretizados por estar no caminho errado,mas há a hora certa.Também o medo esteve presene em muitos momentos.Esse me acomponhou de um forma diferente,apesar de ruim foi importante porque pude ver as pessoas com dois olhos e opitar o melhor.A justiça e a injustiça estiveram presente na minha infancia minha e da minha irmã,assim vivemos a covardia das pessoas.E o resultado foi sermos fortes.Hoje eu poderia ser uma cara revoltado com muitas coisas e ser mau,mas isso não ocorreu, graças;porque vi os defeitos dos homens como erro e não troquei como revanche,também errei e acertei,naõ sou pefeito.Sou uma pessoa feliz pois tenho sonhos e junto com ele esperança,se fizermos nossa parte Deus faz a dele;as realizações de nossos sonho depende primeiramente da gente,mas também de outras pessoas que aparecem em nossa vida,você é umas delas.A vida é movida de uma "trança" de acontecimentos.Não podemos ser engolidos pelas disiusões,sempre a um jeito.Vc foi uma realização em minha vida,que deve ser dividida e divido suas palavras e pensamentos com mais gente,minha obrigação de humano e cristão.BJS
Um bom (teu) texto faz bem a qualquer ser humano,traz susssego,paz confiança,caminho,ganhos,beleza para a alma;nunca morre as coisas feitas pelo coração.sempre fui uma pessoa sonhadora,apesar que em alguns momentos esses sonhos não foram concretizados por estar no caminho errado,mas há a hora certa.Também o medo esteve presene em muitos momentos.Esse me acomponhou de um forma diferente,apesar de ruim foi importante porque pude ver as pessoas com dois olhos e opitar o melhor.A justiça e a injustiça estiveram presente na minha infancia minha e da minha irmã,assim vivemos a covardia das pessoas.E o resultado foi sermos fortes.Hoje eu poderia ser uma cara revoltado com muitas coisas e ser mau,mas isso não ocorreu, graças;porque vi os defeitos dos homens como erro e não troquei como revanche,também errei e acertei,naõ sou pefeito.Sou uma pessoa feliz pois tenho sonhos e junto com ele esperança,se fizermos nossa parte Deus faz a dele;as realizações de nossos sonho depende primeiramente da gente,mas também de outras pessoas que aparecem em nossa vida,você é umas delas.A vida é movida de uma "trança" de acontecimentos.Não podemos ser engolidos pelas disiusões,sempre a um jeito.Vc foi uma realização em minha vida,que deve ser dividida e divido suas palavras e pensamentos com mais gente,minha obrigação de humano e cristão.BJS
Oi, Flávia! Que lindo isso. Aliás, que lindo TUDO isso. Fico feliz de te ler, parece que estou te vendo falar. Também sinto o mesmo quando vou atualizar o blog que inventei de fazer. O que acho ótimo é que a gente acaba prestando mais atenção nas coisas, até pra ter o que escrever! Depois de alguns anos de formada, quando eu jurava que nao tinha parte com o mundo da escrita, começei e tô gostando. Lembro muito das suas aulas quando escrevo e lembro mais ainda quando te leio.
Um beijo no coração e toda a sua trupe, tá?
Carol Vergolino
Flávia, queridíssima,
tenho tido uma saudade tão grande daquelas nossas conversas filosóficas ... nossas interrogações e descobertas ... nossas trocas ... nossa sintonia quando a filósofa dizia alguma coisa que nos tocava ... ...e este blog tem sido como uma forma de continuar tudo aquilo: sempre que você escreve algo, me toca e vem a reflexão... E quando vejo estes seus alunos, este séquito de admiradores que você tem - com todo o merecimento do mundo - sempre me lembro de que faço parte de um grupo privilegiado que está sempre perto de você, mesmo que virtualmente ...
Abraço carinhoso prá você e para a ilustre Diretora de Marketing deste blog, que eu também adoro!
Rosário
Flávia, não sei se você lembra de mim, fiz dois anos sua isolada,2004 e 2006, sou filho de Marília, e tb irmão de Elisa. Sempre visito o seu blog, aliás é o único que eu visito, e sempre tem coisas lindas escritas nele, assim como eram suas aulas que eu tive o privilégio de assistir. Como não tenho normalmente muito tempo por causa da faculdade leio de 3 em 3 mais ou menos. Falando em faculdade, eu te agradeço muito por ter sido minha professora de Literatura e Redação, essas matérias sempre foram o meu melhor desempenho no vestibular. Estou agora no 3 período de Medicina da Federal e gostando muito, mas nunca me esqueço seus comentários, observações, suas análises que com clareza nos toca e nos leva pensar sobre muitas coisas e crescer muito. Um grande abraço de um ex-aluno que sempre lembra dos seus ensinamentos. Lucas.
Flávia,
A um pouco mais de 2 anos conheci Samarone e, de forma mansa e leve, nos tornamos amigos. Aos poucos com a convivência, percenbi a intensa paixão dele pela palavra. Lendo os textos dele, muitas vezes chorava por causa da forma suave e poetica que ele conseguia descrever o cotidiano. Passei a ler com frequência o blog "estúario", além de ler os livros "Clamor" e o próprio "Estúario" (estou esperando ele me emprestar "ZÉ"), foi no blog desse querido amigo, que li uma crônica falando de uma visita que tinha feito ao Coque, onde ele te conheceu. Nessa crônica destacava a linda pessoa que é você, além de dizer o quento escrevias bem e indicou o teu blog para que os leitores delê o visitassem. Claro que visitei e o que encontrei de cara? Um lindo texto falando do mesmo encontro. Ao acabar de ler o texto meus olhos estavam marejados, maravilhados com tudo, a suavidade, a beleza, o carinho, a admiração e a simplicidade... desde então, passei a frequentar o teu blog, não com regularidade e verdade, mas sempre que o visito encontro textos simples e lindos, que me tocam de forma bela e que sempre me deixam com vontade de te conhecer pessoalmente.
No encerramento da primeira turma da escola kabum, vi que você estava lá com Sama (também dava aulas lá), porém como sou tímido e não gosto de incomodar, nem de tieta, fiquei apenas a observa, não tive coragem de me aproximar.
Ao ler o que escreves, acredito vou te conhecendo aos poucos, de forma até mais intensa do que pessoalmente... E, assim, de tempos e tempos, sempre volto e sempre me emociono, fico com a alma mais leve.
Admiro o teu estilo de escrever, e vou tentando aprender um pouco também... um grande abraço!
Cara Flávia,
Da arte de escrever (a qual você prefere por em prática por este blog), é de fato algo muitissimo interesssante. alguns escritores fazem um livro construindo-o durante anos, como um bonsai. outros, escrevem de supetão, ás vezes em apenas um mês, como que num orgasmo. e nada impede que estes dois livros sejam otimos, e mais ainda, que sejam parecidos. no fundo creio que é o escritor que define seu própio estilo
(talvez ás vezes uma editora), e desse ponto em diante o raciocinio fica fácil... sendo o escritor que define seu propio estilo, e creio que até mesmo ele deva sequir esse seu "caminho natural", se aventurar num ritmo, numa passada, enfim, numa escrita da qual ele nao gosta naturalmente, pode ser perigoso quanto á qualidade da obra. embora arte é arte, já tenham me dito, e de fato a qualidade não é inerente á obra, mas sim ao leitor.
mas voltando ao meu raciocinio. como cada escritor tenha seu estilo, provavelmente o seu, agora recém encontrado, e acima disso, um estilo enlaçado com seu pleno orgulho e satisfaçao por ele. e pelo seu blog.
apesar de ter uma ambiçao pessoal de ver voce escrevendo um novo livro, tambem me agrada muito vê-la feliz com seu blog. e afinal, nosso trabalho deve passar pela satisfaçao com o mesmo, e voce sempre me parecia bastante orgulhosa do seu blog, e é isso que vale, creio eu, mesmo que, digamos, voce esteja colocando seu talento num uso tão elevado quanto poderia ser possivel, se voce o faz de uma forma que lhe deixe pleno, é isso que importa, creio eu.
por isso, desejo que voce continue a escrever, como sempre o fez, mesmo quando nao tinha esse blog. afinal, escrever é a sua paixão, e essa é uma coisa que nunca deve ser abandonada levianamente.
com meus sinceros estimulos,
pedro.
obs: amenidades extras :
desculpe-me a ausência como leitor e colaborador desse blog. Iniciei recemente uma pequena aventura minha numa viagem de férias e turismo pelo rio de janeiro, estou aqui á mais de um mês na verdade, está sendo bastante interessante! Infelizmente tambem, perdi de lhe visitar com Jailton, pois já estava viajando; mas ele me informou que assim que eu voltar arrumamos um dia para passar por ai; e já temos todas as desculpas preparada: tenho um livro á devolver, e ele tambem. a estratégia consiste em durante a visita pegar mais livros emprestados para no final haver de devolvê-los de novo, numa proxima visita :]
bastante inteligente creio eu. e ao mesmo tempo natural.
tentarei tambem ler mais vezes o blog, confesso que estive por demais sumido. e sei disso. mas de fato nao tive muito tempo para lê-lo, aindei muito ocupado esses ultimos tempos. mas creio que agora, que estarei voltando á recife em breve, devo ter bem mais tempos livres.
e no que precisar de ajuda com o blog, nao hesite em me pedir, ok? reparei que há muito tambem voce nao posta nenhuma imagem. caso queira, nao hesite mesmo, lha lhe disse certa vez que nao era nenhum incomoda ajuda-la com o blog, mas sim um prazer e orgulho. a aliás, informatica seria o meu talento, não? ;]
pois bem, agora eu preciso ir, estarei indo ao pão de açucar em breve. depois posso até lhe mostrar as fotos!
até mais então Flávia! mande um beijo para Débora tambem, estou igualmente com muitas saudades dela!
e um beijo para voce tambem!
até mais flavia!
pedro.
é... ter um blog é, ao mesmo tempo, uma responsabilidade e um alívio... é poder gritar o que quiser, na hora em que quiser... pra alguém que queria ouvir!
Gosto muito de ler o que vc escreve por aqui. Fui sua aluna e tenho bastante orgulho disso!
Oi Profa. Flávia!!!
Acabei de ler seu texto!
Lindo!... Eu amei!!!!!
Eu já havia lido a parábola dos talentos sim... Mas Deus te usou com esse texto mais uma vez para falar ao meu coração!
Sei que Ele me concedeu um talento, e acredito que tem me mostrado aos poucos para que eu consiga enxergar e entendê-lo... Mas preciso de um pouco mais de paciência, afinal Ele me disse através de Sua Palavra, quando Habacuque que mesmo não concordando, ele se coloca como um soldado de plantão, aguardando a resposta de Deus, pois ele sabe que Deus é fiel. A resposta de Deus é: v.3 "Ainda que demore, espere-a; porque ela certamente virá e não se atrasará".
Deus é Lindo mesmo!
Obrigada Professora!... Creio que Deus tem me mostrado aos poucos o meu talento, para que eu possa em fim usá-lo para a honra e a glória do Seu Nome!!!
Um grande Abraço, e Beijos da sua aluna: Sara =D
Obs: Amo suas aulas!^^
Ahhh!!!
Esqueci de dizer!
Te amo em Jesus professora!
A senhora é linda e é um Amor de pessoa!
Beijos
Sarinha^^
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