O Pré-modernismo - parte I
“Eu sou o Império no fim da decadência.” (Verlaine)
O fim do século XIX foi marcado por uma incrível pluralidade de tendências filosóficas, científicas, sociais e literárias. Em 1857, foram publicados dois livros que ratificam essa afirmação: o primeiro foi “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert; o segundo, “As Flores do Mal”, de Charles Baudelaire.
O “Madame Bovary” afirmava a decadência da crença no sonho; sua personagem decai na medida em que não consegue conviver com a realidade que a circunda. Por outro lado, “As Flores do Mal” anuncia a derrocada do tecnicismo e do cientificismo e o apogeu de uma revanche da subjetividade que havia sido desmistificada durante o Realismo.
Em 1866, o “Parnasse Contemporain” gerou tanto o Parnasianismo como o Simbolismo, útero único para tão opostas tendências literárias.
Os anos próximos ao de 1880 refletiram, na França, uma inquietação sem igual na literatura. Os artistas franceses pensavam viver uma época decadente. Reflexos desse pensamento estão presentes no espírito fútil da “Belle Époque” – em nada há valor, portanto, nada há a perder: viver o momento como se fora ele o que restasse de valoroso.
A Primeira Grande Guerra destruiu cada sonho da redenção do mundo através da técnica e do cientificismo: sua realidade, nua e violenta, acabou de vez com a fé que o Realismo tinha posto no avanço da técnica.
Derrotado, assim, o Realismo.
Por outro lado, o sonho de um novo mundo que o Comunismo anunciava também se mostrou impraticável. Que verdade queiram impor aqueles que praticaram um verdadeiro genocídio de camponeses?
Derrotado, assim, o Simbolismo.
Sem técnica e sem sonho, os artistas começaram a buscar novas formas de expressão. Antes, orgulhosos de suas certezas ou, mais tarde, orgulhosos de viverem num abismo, agora buscavam a palavra que diria um mundo novo – já que o antigo, respaldado no certo ou no irreal, havia sido desbaratado cruelmente.
O fim do século XIX foi marcado por uma incrível pluralidade de tendências filosóficas, científicas, sociais e literárias. Em 1857, foram publicados dois livros que ratificam essa afirmação: o primeiro foi “Madame Bovary”, de Gustave Flaubert; o segundo, “As Flores do Mal”, de Charles Baudelaire.
O “Madame Bovary” afirmava a decadência da crença no sonho; sua personagem decai na medida em que não consegue conviver com a realidade que a circunda. Por outro lado, “As Flores do Mal” anuncia a derrocada do tecnicismo e do cientificismo e o apogeu de uma revanche da subjetividade que havia sido desmistificada durante o Realismo.
Em 1866, o “Parnasse Contemporain” gerou tanto o Parnasianismo como o Simbolismo, útero único para tão opostas tendências literárias.
Os anos próximos ao de 1880 refletiram, na França, uma inquietação sem igual na literatura. Os artistas franceses pensavam viver uma época decadente. Reflexos desse pensamento estão presentes no espírito fútil da “Belle Époque” – em nada há valor, portanto, nada há a perder: viver o momento como se fora ele o que restasse de valoroso.
A Primeira Grande Guerra destruiu cada sonho da redenção do mundo através da técnica e do cientificismo: sua realidade, nua e violenta, acabou de vez com a fé que o Realismo tinha posto no avanço da técnica.
Derrotado, assim, o Realismo.
Por outro lado, o sonho de um novo mundo que o Comunismo anunciava também se mostrou impraticável. Que verdade queiram impor aqueles que praticaram um verdadeiro genocídio de camponeses?
Derrotado, assim, o Simbolismo.
Sem técnica e sem sonho, os artistas começaram a buscar novas formas de expressão. Antes, orgulhosos de suas certezas ou, mais tarde, orgulhosos de viverem num abismo, agora buscavam a palavra que diria um mundo novo – já que o antigo, respaldado no certo ou no irreal, havia sido desbaratado cruelmente.
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