O Pré-modernismo - parte III
“Tupy or not tupy – that is the question.” (Oswald de Andrade)
Não é por acaso que Shakespeare nos mostra seu remoto rosto na “moderna” frase de Oswald de Andrade: a modernidade parece oscilar, antes de qualquer outra coisa.
No Brasil, o Pré-modernismo foi uma inquietação que borbulhava no silêncio, no dizer de Tristão de Ataíde. Já em 1916, Alberto de Oliveira, parnasiano por excelência, registra, na Academia, a necessidade de renovação. Antes, em 1909, Lima Barreto publica “Recordações de Isaías Caminha” e anuncia novos arquétipos estéticos. Euclides da Cunha fizera-nos já mergulhar na realidade brasileira através de seu grandioso “Os Sertões” e não foi sua árdua e difícil pena que nos furtou do susto da consciência de nossa indigência e de nossa pobreza insolúvel e predestinada. Raul Pompéia, na mesma esteira, já houvera dado, no seu “Ateneu”, uma visão meio impressionista da realidade.
Os espíritos inquietavam-se, sobremaneira, a buscar novas maneiras de dizer o que se via mudar.
A Semana de Arte Moderna, em 1922, foi uma anunciação ao público de que havia uma mudança ocorrendo e ela coroou o Pré-modernismo, numa atmosfera iconoclasta, porém fértil.
A partir dela e através dos caminhos abertos pelo Pré-modernismo, seguimos até hoje.
Não é por acaso que Shakespeare nos mostra seu remoto rosto na “moderna” frase de Oswald de Andrade: a modernidade parece oscilar, antes de qualquer outra coisa.
No Brasil, o Pré-modernismo foi uma inquietação que borbulhava no silêncio, no dizer de Tristão de Ataíde. Já em 1916, Alberto de Oliveira, parnasiano por excelência, registra, na Academia, a necessidade de renovação. Antes, em 1909, Lima Barreto publica “Recordações de Isaías Caminha” e anuncia novos arquétipos estéticos. Euclides da Cunha fizera-nos já mergulhar na realidade brasileira através de seu grandioso “Os Sertões” e não foi sua árdua e difícil pena que nos furtou do susto da consciência de nossa indigência e de nossa pobreza insolúvel e predestinada. Raul Pompéia, na mesma esteira, já houvera dado, no seu “Ateneu”, uma visão meio impressionista da realidade.
Os espíritos inquietavam-se, sobremaneira, a buscar novas maneiras de dizer o que se via mudar.
A Semana de Arte Moderna, em 1922, foi uma anunciação ao público de que havia uma mudança ocorrendo e ela coroou o Pré-modernismo, numa atmosfera iconoclasta, porém fértil.
A partir dela e através dos caminhos abertos pelo Pré-modernismo, seguimos até hoje.
1 Comments:
Oi Flávia. Sou seu aluno no GAME. Gostei do BLOG e, sobretudo, desse pequeno texto sobre o pré-modernismo. Entendo e concordo quando você diz que os trâmites desse momente reflete-se no dia-dia da pós-modernidade. A grande necessidade de renovação, particularmente, deve acontecer em todos os momentos da nosso vida. Continue, se puder, escrevendo sobre filmes e momentos literários. Estão ótimos os textos!
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